Preto contra Branco

Publicado: setembro 26, 2010 em Cultura
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Mais informações: http://www.maracatuboigy.blogspot.com

Sarau Lundu

Publicado: setembro 2, 2010 em Cultura, Palestina

A arte como resistência cultural

Dia 11/09/2010 às 19 horas

Casa de Cultura Raul Seixas na Rua Murmúrios da Tarde, 211
Parque Raul Seixas- Itaquera – São Paulo/SP
Informações: 11-2056-0253/ 6184-2405 

http://almaambiental.blogspot.com/


http://liberdadepalestina.blogspot.com/

O nossos irmãos palestinos em situação de refúgio no Brasil precisam da ajuda de todos nós.
Faça parte da rede de solidariedade aos refugiados palestinos no Brasil que pretendemos construir.
Abrimos uma conta bancária para receber contribuições voluntárias dos simpatizantes da causa palestina que servirá de suporte para a inclusão social dessas pessoas que estão, desde que para cá foram trazidos em 2007, abandonados pela ONU e pelo estado brasileiro, sem condições de alcançar a auto-suficiência no Brasil e proibidos de procurar asilo em outro país ou usufruir do direito de retorno.

Elaboramos uma ficha “Compromisso de Adesão” para ser preenchida pelas pessoas que possam e queiram se comprometer a fazer depósitos de qualquer valor, mensais ou bimestrais. Temos no Brasil um grande número de militantes e simpatizantes da causa palestina e um pouco de cada um será o bastante para que os palestinos no Brasil possam sair da exclusão social em que estão hoje.

Quem conhece a história do povo palestino sabe muito bem o quanto eles precisam de ajuda, seja refugiado no seu próprio país, usurpado para a imposição do estado de Israel em suas terras, a Palestina, seja em outros países, como no Brasil. Sabe também que todos os dias, palestinos são retirados a força de suas casas, na Palestina (onde hoje é Israel) e os que resistem são presos ou mortos pelo governo israelense. Pois bem, o que talvez poucas pessoas saibam é que no Brasil vivem hoje cerca de 130 palestinos refugiados que foram trazidos em 2007 e foram instalados em Mogi das Cruzes (SP), e Venâncio Aires (RS) depois de viverem por quase cinco anos no campo de refugiados de Ruweished (deserto da Jordânia). Antes, viviam como refugiados no Iraque (Bagdah), de onde tiveram de fugir sob ameaça de morte, após a invasão daquele país pelos Estados Unidos em 2003.

Quando foram resgatados do Campo de Ruweished para serem trazidos ao Brasil, muitas promessas lhes foram feitas mas não foram cumpridas e desde então, a grande maioria passa por muitas dificuldades, cinco já morreram, alguns não conseguem pagar o aluguel de onde moram e sofrem ameaças de despejo, e a outros falta até casa para morar e recursos financeiros para satisfazer as necessidades mais básicas do dia a dia, o que inclui comida e medicamentos de uso contínuo. Entre eles há muitos, de todas as faixas etárias, homens e mulheres, com a saúde debilitada e sem a devida assistência médica. E ainda sofrem com a incompreensão e discriminação no dia a dia.

Quem estiver interessado em contribuir mensalmente basta postar um comentário nesta postagem informando um e-mail para contato e solicitando o envio da ficha “Compromisso de Adesão”, que deverá ser preenchida, escaneada e devolvida em anexo. Por e-mail enviaremos mensalmente as informações sobre a destinação dos recursos que houverem na conta e disponibilizaremos também tais informações neste blog.

Para quem quiser fazer depósitos esporádicos, segue abaixo o nº da conta, e se possível, informe por e-mail o dia e o valor do depósito:

Agência: 0350
Operação: 013
Conta nº: 00020048-0
Obs. Nos depósitos em caixas eletrônicos será solitado digitar os números na ordem acima.

Para quem for depositar por DOC, enviaremos, a quem me solicitar, o nº do CPF de um dos titulares da conta, documento exigido para tal operação.

Telefones para contato:
(11) 4796-5484 ou (11) 8389-2026 (Mauro)
(11) 6677-0766 ou (11) (Walid ou Huda)

Pedimos que todos contribuam e ajudem a divulgar.

Mauro Rodrigues de Aguiar
integrante do Comitê Autônomo de Solidariedade ao Povo Palestino
Mogi das Cruzes/SP
e-mail mroag@ig.com.br

http://maracatuboigy.blogspot.com/

Baque de festa e de guerra

O Maracatu Boigy é um grupo de maracatu de baque virado que pretende trabalhar em prol da transformação da sociedade. Temos o objetivo de participar e promover atividades de formação e ação contra o racismo e pela igualdade.
Acreditamos que a cultura do maracatu pode ser uma forma de resgatar a história dos escravos e reconstruir a identidade, transmitir valores e habitos, reunir as pessoas em torno de questões que são  comuns aos descendentes dos escravos.
Através das toadas pretendemos relembrar a história e, mais que isso, homenagear personagens da luta dos escravos, não pretendemos promover nenhum tipo de pensamentos de brasilidade ou levantar bandeiras do estado de Pernambuco ou de qualquer outro que seja, por que entendenmos que a bandeira do estado de pernambuco não representa a totalidade dos pernambucanos como também a bandeira do Brasil não representa a totalidade dos brasileiros. Desde a escravidão nosso povo é dividido entre senhores e escravos, portanto essa bandeira não foi escolhida pelos escravos. Resgatamos nossa verdadeira história e a cultura por que entendemos que a história na versão dos senhores é a que nos vem sendo nos contada na escola e no nosso dia a dia.
Entendemos o que muitos percebem hoje que a cultura do maracatu é uma riqueza mantida viva com muito esforço pelos maracatuzeros sendo um legado cultural do povo negro foi junto com os negros, nas periferias, onde essa cultura tem sobrevivido ao longo da história, foi nas ruas sem asfalto que essa cultura sobreviveu e que essa riqueza pode e deve ser usada em prol da igualdade e não pode ser transformada em mercadoria por simples interesses comerciais da insdústria cultural.
Hoje a cultura do maracatu está em vários estados brasileiros e é “brincada” por muitos jovens de todas as classes e isso pode dar a impressão que vivemos numa democracia racial.
O que de fato é uma mentira.
Se a riqueza imaterial das classes populares deve ser usufruída por todos então façamos o mesmo com a riqueza material. Esse maracatu vai ajudar nos reunir. Nossa religião, no sentido de fazer com que a gente se “re-ligue”, fazendo a gente se unir de novo e ganhar força.
O Maracatu Boigy pretende recriar laços de união!!
Nosso baque é de festa sim, com nossos irmãos, com nosso povo, com todos e todas que desejarem construir um mundo melhor; com esses nós sorrimos, comemos e bebemos em comunhão.
Mas é de guerra também
Aos senhores do engenho, aos donos, que de alguma maneira em algum momento da história se apropriaram de tudo e nos mantem desde então sob seu jugo.

Já Basta!

Publicado: junho 2, 2010 em Palestina

Todos somos Palestinos! Não toleraremos fascismo, racismo, imperialismo e genocídio contra ninguém! Expressamos nosso inteiro repúdio à ação do Estado fascista de Israel contra a frota humanitária que levava ajuda ao povo de Gaza!

Por uma solidariedade internacional de todos os movimentos de trabalhadores para com os presos políticos desta ação terrorista do Estado de Israel e para com os nossos irmãos trabalhadores palestinos!
Comitê Autônomo de Solidariedade ao Povo Palestino
Coletivo Libertário Trinca
 
ATO NESTA SEXTA-FEIRA

REPÚDIO AO ATAQUE À AJUDA HUMANITÁRIA

A Frente em Defesa do Povo Palestino, movimentos sociais e populares brasileiros, forças políticas progressistas e membros das comunidades árabe e muçulmana realizam nesta sexta-feira, dia 4 de junho, a partir das 15h, no vão livre do Masp, na Capital paulista, ato público em repúdio ao ataque aos barcos de ajuda humanitária pelo exército israelense. Venha manifestar sua indignação, protestar contra mais essa arbitrariedade e dizer basta à ocupação de
territórios palestinos. Compareça!

Data: 4 de junho de 2010 (sexta-feira)
Concentração às 15h
Vão livre do Masp, São Paulo/SP

Mais informações sobre a situação:
Comitê Autônomo de Solidariedade ao Povo Palestino
Movimento Palestina para Todos

Publicado: abril 14, 2010 em Uncategorized

Os professores da rede pública de ensino do Estado de São Paulo estão em greve desde o dia 8 de março, devido à precarização das nossas condições de trabalho, promovida por projetos de lei que retiram direitos nossos, instituem provas para classificação e de mérito, além da estagnação dos salários, situação que diminui o poder de compra do professorado. Enquanto o preço de tudo sobe, o nosso salário permanece o mesmo – ou seja, ele está sendo reduzido paulatinamente via inflação. Numa tentativa de camuflar isso, o atual governo criou um bônus que se baseia em metas de acordo com o desempenho dos alunos nas escolas, mais uma forma de nos iludir e nos fazer trabalhar mais sem receber aumento algum.

É mais barato para o governo-patrão pagar gratificações para alguns do que aumentar o salário de todos nós. Sem falar na desmobilização e desunião que essa gratificação gerará entre nós. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo ameaçou não pagar os professores que teriam direito ao bônus, caso decidam aderir ao movimento grevista e a ameaça se estende aos dias parados de todos os que aderirem à greve. O direito de greve, garantido no artigo 9º de nossa Constituição, está sendo enterrado pelo governo Serra, através dessas sanções econômicas aos que optarem por exercer este direito constitucional.

Para nos iludir e desunir ainda mais, o governo Serra inventou a avaliação por mérito. Agora o aumento de salário será condicionado ao desempenho nessa avaliação. Detalhe: apenas 20% da categoria receberá esse aumento. Caso metade dos professores atinja um desempenho merecedor de aumento, apenas 20% da categoria será contemplada com o aumento salarial. Isto é justo? Mais uma forma do governo Serra economizar recursos, pois aumentando o salário de, no máximo 20% dos professores, o governo diminui seus gastos consideravelmente, e o pior é que esta verba economizada, dificilmente será usada na melhoria de nossas escolas públicas. Tal sistema gerará uma deterioração das relações profissionais e uma sobrecarga violenta de mais trabalho. Também desunirá mais ainda a nós professores, instaurando um clima negativo de competição nos locais de trabalho, e favorecendo também a pressão profissional e o assédio moral. Precisamos dizer NÃO à lógica de fábrica que estamos sendo submetidos!

O atual governo, não contente em iludir a nós, trabalhadores da educação, ilude também a opinião pública com propaganda enganosa, diariamente, na televisão. A publicidade do governo mostra escolas em perfeito estado de conservação, com salas de informática abertas aos finais de semana, dois professores em sala de aula, entre outras mentiras. A realidade que encontramos nas escolas é outra: sala de informática com uso restrito, inclusive durante o período de aulas; seguimos dando aula em salas superlotadas com cerca de 40, 50 ou mais alunos por sala. Com aulas em período noturno tendo 45 minutos, o professor tem pouco mais de 1 minuto para cada aluno em uma sala com 40 estudantes. Não precisamos ser especialistas para chegarmos à conclusão de que quanto mais alunos por sala, pior fica a qualidade do ensino e maior nosso stress e doenças de trabalho.

Não bastassem as mentiras nas propagandas do governo, os grandes meios de comunicação seguem publicando notícias mentirosas relacionadas à greve. Matérias dizem que a mobilização teve cerca de 1% de adesão da categoria e outras mostram o governador José Serra dando “graças”, por a greve não ter tido grande adesão. Como na maioria dos movimentos grevistas, a grande mídia sempre fica do lado do governo, veiculando informações para desmotivar os membros da categoria desinformados e ainda forma a opinião pública contra os grevistas.

Mas na sexta-feira 12/03 foi realizada uma manifestação com cerca de 40 mil professores (a grande mídia noticiou 5 mil) na Avenida Paulista em São Paulo, onde os professores decidiram em assembléia continuar em greve por tempo indeterminado. Também foi decidida a realização de “pedágios” nas principais avenidas das cidades, ou atos em praças públicas, panfletagem com carro de som, etc. Isso depende de cada subsede da Apeoesp. Tivemos outro ato no dia 19/03 com mais de 50 mil pessoas, e mesmo com a mídia omitindo a verdade, todos ficamos estupefatos com a truculência da polícia no dia 26/03 no Palácio dos Bandeirantes.


Vamos parar de apenas reclamar! Tomemos o sindicato de volta em nossas mãos!

Não bastassem os ataques de Serra/PSDB e do Governo Federal/PT e toda a cambada de tecnocratas dos dois governos contra nós (que apenas disputam poder entre si para nos explorar, sendo na essência iguais), ainda temos uma imensa dificuldade de mobilização, e com razão muitos professores criticam o sindicato. Mas de nada adianta criticar sem tomar atitudes práticas que mudem essa realidade.
Resumidamente, nos últimos dez anos, o governo teve êxito em dividir e esmigalhar em pedaços a nossa categoria, desunindo a nós professores. Isso gerou uma passividade forte e enfraqueceu as lutas. A consciência de nossa categoria regrediu, e muitos de nós caíram numa apatia, individualismo, e mesmo em posições pouco progressistas, conservadoras. Muitos procuram saídas individuais apenas, ou se iludem com o mito de que somos “classe média”, porque consumimos tudo através de endividamento.
Como nossa categoria se apassivou, o sindicato ficou esvaziado e passou a ser controlado por burocratas “profissionais da luta”, que fazem do sindicalismo uma profissão, meio de vida, e trampolim para politicagem eleitoreira. E isso acontece justamente pela ausência de nós professores organizados a controlar e impulsionar o sindicato, o que dá espaço para o surgimento de “profissionais da luta”, sindicalistas de escritório. Claro que um sindicato e toda greve, são de fato políticos – trabalhar, viver, se relacionar com as pessoas e com a comunidade são atos políticos, tudo é política – mas devem ser políticos no sentido de defender os interesses coletivos da classe, e não de grupos específicos que fazem pseudo-política com intenção de ascender socialmente, dançando de acordo com a música do poder.
Não adianta nos conformarmos, balançar os ombros e sairmos do sindicato desiludidos – mesmo porque com a instituição do imposto sindical, mesmo não sendo afiliados, nosso dinheiro irá para a instituição do mesmo jeito: uma parte de nosso salário! O que devemos fazer, portanto, é nos unirmos nas escolas, debater com nossos colegas de trabalho, nos mobilizarmos, fazendo o sindicato se movimentar, e tomando o controle de volta sobre ele, já que esse dinheiro descontado deve ser nosso e servir para a nossa luta por melhores condições de trabalho e salários, e não ser meio de vida de burocratas profissionais e pelegos, que fazem negociatas com o governo pelas nossas costas, a portas fechadas.
Em muitas subsedes, como Suzano, Mogi, Guarulhos, Santos, etc, existem agrupamentos de professores de Oposição combativos e sérios que contestam essa situação e lutam pela transformação de nosso sindicato. Mas sem o respaldo das bases e escolas, ficam isolados e até sofrem represálias. É bastante óbvio que os burocratas petistas da direção estadual do sindicato querem se apropriar de nosso movimento para finalidades eleitorais de disputa de poder com o PSDB – quem não percebe isso? Mas isso ocorre só porque nós professores deixamos, ao nos omitirmos e não assumirmos a frente da luta, ocupando o espaço do sindicato e participando dele ativamente. A pelegada sindical da direção estadual da APEOESP (Articulação Sindical petista) quer agora arbitrariamente reduzir a pauta de reivindicações a apenas salário, contrariando tudo que foi decidido em assembléias. Vamos permitir isso?
Colegas professores: o que vamos esperar? Nosso salário ser comido pelo aumento dos preços? Ficarmos doentes por tensão e excesso de trabalho? Sermos agredidos nas escolas? Sofrermos mais humilhação e assédio moral? Termos de acumular empregos, ficando doentes, apáticos e vendo nossas relações pessoais se deteriorarem? Sermos ainda mais explorados?
Por isso, nossa proposta é essa: vamos nos organizar, discutir nas nossas escolas, participar das assembléias e reuniões regionais, e fazer o sindicato se mobilizar em favor da categoria e encostar nosso patrão e os burocratas sindicais na parede, mostrando nossa força, dignidade, coleguismo, solidariedade e amor à profissão. Um bom começo seria mobilizarmos, discutirmos e nos organizarmos nas nossas escolas, e depois, formando comitês ou grupos de mobilização independentes, de professores, se possível com participação da comunidade escolar: funcionários, pais, alunos, associações de moradores, etc. Participar das reuniões sindicais e REs também é importante, mesmo a quem não seja afiliado. Sempre temos que lembrar: Quem não governa a si mesmo, acaba sendo governado e pisado pelos outros…

Coletivo Libertário Trinca – Por um Movimento classista pela Educação Popular

26 JANEIRO 2010 (BR-SP) Nota urgente do MST-SP: Nove militantes do MST são presos em Iaras-SP

26 de Janeiro de 2010  
http://passapalavra.info

Na manhã desta terça-feira (26/01) recebemos, com extrema preocupação, a informação de que desde o final da tarde de ontem a polícia está fazendo cercos aos assentamentos e acampamentos da reforma agrária na região de Iaras-SP, portando mandados de “busca, apreensão e prisão”, com o intuito de intimidar, reprimir e prender militantes do MST. Neste momento já estão confirmadas a detenção de 9 militantes assentados e acampados do MST, os quais se encontram na Delegacia de Bauru-SP. No entanto, há a possibilidade de mais prisões e outros tipos de repressão.

Os relatos vindos da região, bastante nervosos e apreensivos, apontam que os policiais além de cercarem casas e barracos, prenderem pessoas e promoverem o terror em algumas comunidades, também têm apreendido pertences pessoais de muitos militantes – exigindo notas fiscais e outros documentos para forjar acusações de roubos e crimes afins. A situação é gravíssima, o cerco às casas continua neste momento (já durando quase um dia inteiro), e as informações que nos chegam é que ele se manterá por mais dias.

Nossos advogados estão tentando, com muita dificuldade, acompanhar a situação e obter informações sobre os processos – pois a polícia não tem assegurado plenamente o direito constitucional às partes da informação sobre os autos e, principalmente, sobre as prisões . No entanto, é urgente que outros apoiadores Políticos, Organizações de Direitos Humanos e Jornalistas comprometidos com a luta pela reforma agrária e com a luta do povo brasileiro divulguem amplamente e acompanhem mais de perto toda a urgente situação. A começar pelas pessoas que vivem na região de Iaras-SP, Bauru-SP e Promissão-SP.

Situações como esta apenas reforçam a urgência da criação de novos mecanismos de mediação prévia antes da concessão de liminares de reintegração de posse, e de mandados de prisão no meio rural brasileiro – conforme previsto no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3) -, com o intuito de diminuir a violência contra trabalhadores rurais.

No caso específico e emergencial de Iaras-SP, tal repressão é o aprofundamento de todo um processo de criminalização e repressão que foi acelerado a partir da repercussão exagerada e dos desdobramentos políticos ocorridos na regional de Iaras-SP por ocasião da ocupação da Fazenda-Indústria Cutrale, em outubro de 2009. O MST reivindica há anos para a reforma agrária aquelas áreas do Complexo Monções, comprovadamente griladas da União por esta poderosa transnacional do agronegócio. Ao invés de se acelerar o processo de reforma agrária e a democratização do uso da terra, sabendo-se que naquela região do estado de São Paulo há milhares de famílias de trabalhadores rurais que precisam de um pedaço de chão para sobreviver e produzir alimentos, o que obtemos como “resposta” é ainda mais arbitrariedade, repressão e violência .

O MST-SP reforça o pedido de solidariedade a todos os lutadores e lutadoras do povo brasileiro comprometidos com a transformação do país numa sociedade mais justa e democrática, e de todos os cidadãos e cidadãs indignadas com a crescente criminalização da população pobre e de nossos movimentos sociais pelo país. Não podemos nos intimidar nem nos calar diante de tamanho absurdo!

Video: o que se Passa no Haiti

Publicado: janeiro 27, 2010 em Lutas Sociais

Vídeo mostrando o verdadeiro caráter da ocupação militar no Haiti.

O que se Passa no Haiti?

Solidariedade com o povo haitiano!

Publicado: janeiro 27, 2010 em Lutas Sociais

Solidarize-se com o povo haitiano!

http://www.mst.org.br/node/8949 Leia o resto deste post »

*Petição por Cesare Battisti*

*Injustamente Condenado a Prisão Perpétua*

Acesse e leia o livro Os Cenários Invisíveis do Caso Battisti:
CenarioInvisCasoBattisti

Mais informações:

http://cesarelivre.org

http://passapalavra.info

*Esta mensagem está dirigida às pessoas de qualquer ideologia específica,
mas que acreditam na Paz, nos Direitos Humanos, a Democracia e a Livre
Expressão. A todos os que entendem que uma pessoa não pode ser condenada sem
provas, e não aceitam que sejamos coletivamente injuriados por governos
prepotentes.*

*Dirigimos-nos a todos os que repudiam as agressões de outro país, apenas
porque nós queremos defender o direito de asilo, e também aos que sofrem com
as campanhas mentirosas da grande mídia, com as mensagens de ódio, e com a
repressão contra os movimentos sociais.* Leia o resto deste post »

Contra a icineração de lixo!

Publicado: dezembro 15, 2009 em Lutas Sociais

 

Carta aberta a sociedade organizada do Alto Tietê

Alto Tietê, 11 de Dezembro de 2009

 

Companheiros e companheiras,

O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) por meio de seu Comitê Regional de Catadores do Alto Tietê vem a publico manifestar a sociedade, em especial as organizações populares do Alto Tietê, sua posição com relação a instalação de incineradores de resíduos e a queima de materiais recicláveis como forma de destinação final do lixo. Leia o resto deste post »

Liberdade a Cesare Battisti Já!

Perseguido pelo governo italiano, acusado de crimes que não cometeu, o escritor Cesare Battisti também tem sido vítima de perseguição política no Brasil. Apesar de sua condição de refugiado político, absurdamente é mantido preso no próprio país que lhe concedeu refúgio.

Cesare Battisti se encontra preso ilegalmente, como afirma o Ministro do STF, Joaquim Barbosa. Ele é de fato um preso político, como também afirma o Ministro da Justiça, embora Gilmar Mendes e a mídia se esforcem para tratá-lo como preso comum.

Os que querem mantê-lo preso e extraditá-lo para a Itália desferem um ataque às instituições humanitárias e democráticas da sociedade, minando a instituição do refúgio político e usurpando do Poder Executivo, eleito pelo voto popular, a prerrogativa de concedê-lo. Extraditá-lo abriria perigosos precedentes: muitos países já elaboraram listas de refugiados para pedir extradições; além disso, abriria uma onda de perseguição e criminalização contra trabalhadores, sindicalistas combativos e movimentos sociais.

Exigir a liberdade de Cesare Battisti, além de um ato de justiça e humanitário, é imprescindível como forma de manter liberdades políticas e direitos humanos, tão caros a muitas gerações. Estamos todos sendo atacados. Calar ante isso é ser cúmplice.

 Comitê de Solidariedade a Cesare Battisti (http://cesarelivre.org )

Mais informações: Passa Palavra http://passapalavra.info/?tag=cesare-battisti

Cesare Morto? CESARE LIVRE!

Publicado: novembro 22, 2009 em Cesare Battisti

O Comitê de Solidariedade a Cesare Battisti e o sítio PassaPalavra
convidam a tod@s para o Debate em Solidariedade “Cesare morto? CESARE
LIVRE!”, que ocorrerá na próxima terça-feira, dia 24\11, às 18:30hs.

CONFIRAM ABAIXO A CONVOCATÓRIA!

POR FAVOR, PAUTEM NOS MOVIMENTOS EM QUE MILITAM E MEIOS DE COMUNICAÇÃO PARA OS QUAIS COLABORAM!

AJUDEM A DIVULGAR! E COMPAREÇAM!

DEBATE EM SOLIDARIEDADE: “Cesare morto? CESARE LIVRE!”

«Esta extradição, que para mim equivale a uma pena de morte», escreveu
Cesare Battisti na Carta Aberta ao presidente Lula e ao Povo
Brasileiro, em que anunciou o início da sua greve de fome. «Sempre
lutei pela vida, mas se é para morrer, eu estou pronto, mas, nunca
pela mão dos meus carrascos».

O que está aqui em causa não é só o destino de um homem que desde há
quase trinta anos tem sido um perseguido em redor do mundo. Não é só a
memória de uma geração de combatentes que nas décadas de 1960 e 1970
conseguiu ameaçar a solidez de todos os tipos de capitalismo.

Nem só a questão de saber se a política interna do Brasil pode ser
ditada por chancelarias estrangeiras. O que está sobretudo em causa é
afirmação do direito de combatermos a exploração e a opressão, aqui e
agora.

O Comitê de Solidariedade a Cesare Battisti vai organizar no próximo
dia 24 de Novembro (terça-feira), no auditório do Sindicato dos
Jornalistas de São Paulo [*],  às 18h30 (horário de Brasília/BR), o
debate em solidariedade Cesare morto? CESARE LIVRE!

Participarão dois membros do Comitê de Solidariedade, que farão um
relato da situação, e representantes de movimentos sociais, sindicatos
e partidos de esquerda. O debate será transmitido ao vivo/em directo,
aqui,  no Passa Palavra.

De nosso empenho pode depender o êxito da luta contra a extradição de Cesare.

Comitê de Solidariedade a Cesare Battisti e Passa Palavra
[*] Rua Rêgo Freitas, 530 – Sobreloja – Centro – SP. Próximo ao Metrô

Cartaz videodebate Cesar

Debate Passa Palavra

 

Fascismo no Rio Grande do Sul

Publicado: outubro 30, 2009 em Lutas Sociais

Protesto não é crime, nenhum passo atrás! – crônica do ataque policial-estatal sofrido pela FAG

http://passapalavra.info

Sábado, 31 de outubro de 2009, Porto Alegre – RS, Brasil

A Federação Anarquista Gaúcha (FAG) agradece fraternalmente a solidariedade que está sendo manifestada e reafirma seus princípios frente ao ocorrido no dia 29 de Outubro, em Porto Alegre. Homens e mulheres livres, dotados de ideais e certos do direito que têm de expressá-los política e socialmente seguem íntegros.

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